POR JANAINA LEITE
31 de janeiro [18:30 – 22:30] + 01 e 02 de fevereiro [14:00 – 18:00]
Espaço Circolando, Cace Cultural do Porto
Desde 2008, a diretora e pesquisadora brasileira Janaina Leite, tem-se dedicado à pesquisa sobre o uso do documentário e de material biográfico em cena. Dessa fase, além de espetáculos, resulta também o livro “Autoescrituras performativas: do diário à cena”, publicado pela conceituada Editora Perspectiva.
O laboratório, entre expositivo e prático, retoma os passos dessa trajetória somado a exemplos nas artes visuais, performance e teatro, para distinguir num primeiro momento, o que seria o real como “assunto” em cena de um real como “irrupção”, como acontecimento. Agrega ainda uma reflexão sobre as representações de género a partir do conceito de “abjeção”, propondo um movimento de “crise” que oscila entre a identificação e a repulsa.
Data limite para inscrição: 29 janeiro
Destinatários: actores, bailarinos, estudantes ou profissionais.
Valor: 50 euros
Local: Espaço Circolando (CACE Cultural do Porto, Rua do Freixo, 1071, sala 3)
Informações: c.santos@circolando.com / 225 189 157
Transportes: Metro: Campanhã; STCP: 205 e 400 (paragem EDP)
Janaina Leite é atriz, diretora e dramaturga. É doutoranda pela Escola de Comunicação e Artes da USP e uma das fundadoras do premiado Grupo XIX de Teatro de São Paulo. Com os espetáculos “Festa de separação: um documentário cénico” e “Conversas com meu pai” iniciou sua pesquisa sobre o documentário e o uso de material autobiográfico em cena. Atua na orientação de oficinas, cursos e palestras por todo o Brasil.
É autora do livro “Autoescrituras performativas: do diário à cena”, publicado pela Editora Perspectiva. Orienta também os núcleos de pesquisa “Feminino Abjeto 1” e “Feminino Abjeto 2 – O vórtice do masculino”, fundamentais laboratórios para a criação de seu novo espetáculo “Stabat Mater”. “Stabat Mater” teve seu texto contemplado pelo Edital de Dramaturgia para Pequenos Formatos do Centro Cultural São Paulo, esteve também entre os finalistas do Concurso Nascente da USP e integrou a Mostra Internacional de São Paulo (MIT-Sp) em 2019. O espetáculo esteve entre os finalistas do prémio APCA como melhor espetáculo, foi considerado a melhor dramaturgia do prémio Shell e escolhido como melhor espetáculo do ano pelos críticos do Jornal do Estado e da Folha de São Paulo.