CRL – Central Elétrica
6 e 15 Junho 2025
São Pedro de Azevedo e Contumil, Campanhã, Porto
Atividade gratuita
Nos dias 6 e 15 de junho, em diversos espaços de São Pedro de Azevedo e Contumil (Campanhã, Porto), realizamos nova edição do Fio Condutor – Ciclo Território, um programa dedicado à criação artística em diálogo com os lugares e comunidades vizinhas da Central. Após as residências artísticas de maio, vamos abrir os processos ao público.
No dia 6 de junho apresentamos CORPO-ROUPA, de Tales Frey, na Casa das Glicínias, em Contumil, uma performance itinerante que transforma um grupo de jovens num corpo coletivo, guiado por uma única veste compartilhada, onde cada passo é negociado numa coreografia de escuta, tensão e cumplicidade.
No dia 15 de junho, em colaboração com o projeto ConGerminar, da Associação Cultural Fogo Lento, organizamos um dia de partilha e reflexão com uma conversa sobre práticas artísticas e pedagógicas em diálogo com o ambiente, com Evelyne Lopez Mussons, da Rural Vivo; a oficina COMO VER COISAS INVISÍVEIS com Madalena Matoso, da Planeta Tangerina, e a mostra de URGANHADA, de Angelina Nogueira.
Com o Ciclo Território, procuramos traçar caminhos em busca de uma arte entrosada com o local, incentivando a experimentação no âmbito de projetos artísticos que se alimentam dos discursos, das vivências, das memórias, humanas e não humanas, que encontram no lugar.
O Fio Condutor continuará ao longo de 2025, com novas residências e apresentações, aprofundando o seu compromisso com a criação artística e o território.
Próximas atividades:
14 a 25 julho
Pavilhão da Magnólia
Há uma Festa Sem Começo que Não Termina com o Fim | Residência artística e mostra
6 a 18 outubro
Ricardo Machado
Um abraço e um beijinho | Residência artística e mostra
PROGRAMA
Corpo-Roupa é uma performance itinerante que propõe um corpo coletivo em constante negociação. Unidos por um único indumento – uma veste compartilhada que desafia os limites da individualidade –, os participantes transitam por ruas, calçadas e praças, formando uma massa movente que opera em deslocamento desgovernado, porém profundamente interdependente.
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11h00: conversa Arte, Pedagogia e Ambiente, com Evelyne Mussons
13h00: almoço comunitário
15h00: abertura instalação-performance Urganhada, de Angelina Nogueira
15h30: oficina Como ver coisas invisíveis – às vezes basta um baralho de cartas, de Madalena Matoso
NAP (Núcleo de Ação e Pensamento), é um espaço para conversar, refletir e praticar possíveis metodologias de arte regenerativa. Constituído por um grupo de pessoas permanentes, convidados e público interessado, é um espaço fértil para a germinação conjunta de conhecimento, ideias e práticas.
Neste encontro, iremos focar-nos na relação entre práticas artísticas e pedagógicas em diálogo com o ambiente.
Duração: 1h30 | maiores de 6 anos | Lotação limitada sujeita a inscrição prévia através do formulário.
Inspirados pelo baralho de cartas criado pelo produtor musical Brian Eno, vamos criar um desenho coletivo. Vamos seguir instruções que nos ajudam, que são difíceis, que nos baralham, que nos inspiram, que surpreendem, que nos desafiam, que nos intrigam, que são quase impossíveis, que não percebemos, que nos entusiasmam… Queremos ver onde isto vai dar!
A partir da ideia de arquivo/ambiente, composto por objetos e plantas vivas recolhidos, doados ou descobertos através de encontros e conversas com as comunidade local, Urganhada propõe-se a funcionar como um território sensorial de descoberta e partilha, ativado por meio de uma ação performativa participativa na qual se vão desvendando as materialidades e histórias entrelaçadas nas apropriações. Urganhada é um projecto de Angelina Nogueira, desenvolvido em residência de criação em São Pedro de Azevedo, Campanhã, Porto.