“Lingua(gem) perdida” está na busca da língua perdida, pensando o passado como futuro. Olhando para o presente como a reformulação e reforma do corpo futuro que será o seu passado, como é o ciclo da vida. A mente esquece o que o corpo lembra.
Panaibra Gabriel Canda, nascido em Maputo, Moçambique, é um dos coreógrafos mais influentes em África, que reflecte as convulsões pós-coloniais do país de forma tão ambígua como nenhum outro. Estudou teatro, dança e música em Moçambique e Portugal. O seu trabalho foi apresentado em todo o mundo e ganhou vários prémios. Em 1998, fundou a CulturArte – Cultura e Arte em Movimento, talvez o primeiro e único espaço de produção de dança contemporânea em Moçambique. Panaibra foi distinguido como “Nova Promessa para o Futuro da Dança” pela prestigiosa revista alemã TANZ, juntamente com 30 outros artistas internacionais.