Um concerto para um funeral que não aconteceu. Uma elegia de Nicolás Lange a seu amigo Jaime Lorca, um ativista chileno contra a AIDS que morreu em 2021. É a reconstrução de uma amizade e, ao mesmo tempo, a reconstrução da história de um país na ditadura. É uma performance sobre como um corpo é acorrentado em edifícios para conseguir tratamentos de HIV, como um corpo intercambia sexo em troca de exílio, de como um corpo não morre quando é dito que deve morrer. É uma história de como celebramos a eternidade queer especulando futuros.
Esta abertura de processo é fruto do Programa de Residência CRL-Central Elétrica, financiado pelo Programa Iberescena.
Ficha Técnica
Conceito e Direção: Nicolás Lange | Musica e composição: Juan José Acuña | Design Gráfico: Camila Roeschmann | Assistente de Direção: Nicolás Cox | Coreógrafo: Benjamín Marchant