Temos vindo a perceber, ao refletirmos sobre a noção de o corpo é um arquivo, o arquivo é um corpo, na nossa Central Elétrica, a recorrente capacidade que os arquivos possuem de nos oferecer ideias e narrativas e ao mesmo tempo gerar uma profunda fricção quanto à transitoriedade própria das artes performativas. Surge uma possibilidade de pensar sobre o lugar da imaterialidade e do tensionamento entre a manutenção e o desaparecimento daquilo que chamamos narrativa.
Em busca de ampliarmos esta reflexão e debate, surge VOLTS, um encontro anual promovido pela CRL – Central Elétrica que, favorecendo a descentralização e a promoção de novas e diferentes linguagens artísticas, procura experienciar tempos, espaços, materiais, pensamentos e acontecimentos.