ESPÍRITO DO LUGAR 2.0: Cantareira – Foz do Douro
16, 17 & 18 de Setembro 2016
Espectáculo-percurso por várias estações.
“Sair da cidade mais praticada e conhecida de todos para ver o que está ao redor desse muros, visíveis ou invisíveis”. O repto está lançado: caminhar à descoberta de uma outra cidade.
Espaços desconhecidos, deslocados, privados, escondidos, descaracterizados, o passeio procura sempre o caminho alternativo, o outro espaço.
“A vida como totalidade está recolhida em espaços e lugares que só nos são acessíveis experimentando-os, vivendo-os”.
Em cada espaço, valorizamos a sua dimensão existencial. A mistura de discursos, memórias, sensações, vivências. A multiplicidade de camadas, a pluralidade de durações.
Andamos entre o aqui e agora e a história e memória do território. Entre o quotidiano sem nome e as figuras que perduram para além do tempo. Buscamos todas as pistas que apontam para os modos mais qualitativos e subjectivos de questionar a cidade.
Cantareira / Foz do Douro, a encosta junto ao rio entre os Pilotos da Barra e o Bairro Rainha D. Leonor.
O poder do rio quase mar e a força do céu são inescapáveis. A terra fez-se sentir com força e a tensão do contraste, do vazio e da transição.
“Esta paisagem – mar, rio e céu – entranhou-se-me na alma, não como paisagem, mas como sentimento”. Raul Brandão nasceu em 1867 na Rua da Bela Vista, Foz do Douro.
Direcção artística André Braga e Cláudia Figueiredo, Co-criação e interpretação Costanza Givone, Daniela Cruz, Gil Mac e Cláudio Vidal, Gonçalo Mota (vídeo), Margarida Gonçalves, Paulo Mota e Ricardo Machado, Com a participação especial Ana Amorim, Ana Araújo, Ana Gomes, Beatriz Guedes, Francisca Santos, Madalena Guedes e Manuela Gonçalves – da Academia de Danças e Cantares do Norte de Portugal – e Chiara Zompa, Rosa Pacheco e Fernanda Pereira, Maria do Carmo Morais e Victor Magalhães, Apoio à realização plástica Nuno Brandão, Apoio ao vídeo Vitor Costa, Luz João Abreu, Produção Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos
SIBILO REFLEXO
16 & 17 de Setembro 2016
Forte São João Baptista da Foz
Peça sonora de Jonathan Uliel Saldanha para a Banda Marcial da Foz do Douro no Forte São João Baptista.
Uma colaboração singular, onde esta Banda centenária do Porto se associa ao trajecto dos ventos aprisionados no interior do Forte, a principal cavidade ressonante da peça.
O ar modulado pelos instrumentos de sopro e gerado pelos golpes da percussão, habita um sistema de reflexos, numa sucessão estática de ecos.
Direcção e electrónica Jonathan Saldanha Maestro Jorge Macedo Técnico de Som Nuno Aragão Técnico de Luz João Abreu Produção Circolando
Ambos os projectos são:
co-produção Circolando e Câmara Municipal do Porto – Cultura em Expansão
com o apoio da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde
Outros apoios:
IEFP/Cace Cultural do Porto; Academia de Danças e Cantares do Norte de Portugal; Domus Social; Obra Diocesana de Acção Social; Orfeão da Foz do Douro; Igreja São João da Foz do Douro; Instituto de Socorros a Náufragos
Espírito do Lugar 1.0: Bonfim – Campanhã [2015]
Espírito do Lugar 3.0: Fontaínhas
Espírito do Lugar 4.0: Brasília [2018]