ERRE, Azevedo+Noeda

sobre Noeda (com um pezinho em Azevedo)

No largo de Noeda morava Aurélia de Sousa, pianista. As meninas das redondezas iam a sua casa aprender a tocar piano. No dia do sarau, todos se punham à janela e ficavam a vê-las chegar com as suas mães, que traziam chapéus chiques. Enquanto soava o piano lá dentro, as crianças de Noeda brincavam à bola, descalças, cá fora. Nunca nada muda muito…a música continua com a pianista Joana Gama, que convidámos em jeito de homenagem a este território. 

As canções no filme-concerto foram uma proposta de viagem por Noêda em diálogo com Azevedo. Mais uma homenagem e que podem ouvir aqui.

sobre Azevedo (com um pezinho na Noeda)

Escutar Azevedo é saber onde está. Não apenas como um lugar no mapa, mas como lugar feito de trajetos, visíveis e invisíveis.

Nunca Nada Muda Muito partiu desta escuta e de querer olhar para as mudanças de um território ao longo dos anos.  O ponto de partida foi este e, para o concretizarmos, decidimos ir ao encontro de pessoas que habitam o lugar. A aldeia. A cidade. Quisemos olhar para o território através dos olhos de quem o vive desde que nasceu, mas também de quem acabou de chegar. 

As pontes desta vez aconteceram na CRL – Central Elétrica e propusemos entrar na casa de diferentes pessoas de Azevedo_Campanhã. Fizemo-lo ao longo do tempo com a preciosa escuta do Artur e da Rita e também do olhar do Paulo. Abriram-nos a porta e nós escutamos. E entramos em lugares que se fizeram casas. 

O filme-concerto foi uma proposta de viagem por Azevedo em diálogo com a Noêda. Mais uma ponte. 

15h30
NUNCA NADA MUDA MUITO, Exposição de fotografia de Paulo Pimenta
VÊ, QUE AQUI HÁ NOEDA, Exposição de fotografia dos alunos do Arco Maior (polo 02)

16h00
‘O Livro dos Sons’ de Hans Otte (excerto)
Joana Gama, piano

17h00
400: DIRECÇÃO NOEDA_AZEVEDO
Filme-concerto
Ana Madureira (textos e música) e Vahan Kerovpyan (música), Nádia (tema “Não faz sentido”), NS e Kria (rap) Nuno Preto, Samuel Martins Coelho, Artur Carvalho e Rita Soeiro.