de andré braga & cláudia figueiredo
Ir ao princípio dos deuses sem descolar dos dias de hoje é o desafio na origem do projeto. Na base das investigações, os rituais de iniciação milenares que ousam interrogar os mistérios da morte e da luz, do caos e do tempo primordial. São de todos os tempos os rituais que convidam a que ultrapassemos os nossos próprios limites, que não desistamos de procurar o desconhecido, o limiar.
Pedra, ar, sangue, cinzas, incubação de sonhos, clarões… no complexo arqueológico de Panóias fomos encontrar um universo mitológico com ligações ao Antigo Egipto. Sérapis, Ísis, Osíris, a tríade que anda por ali…
O projeto tem uma forte dimensão transdisciplinar, assentando em diálogos imbricados entre dança, teatro, som, luz e vídeo, e conta com a participação de um grupo da comunidade local.
Direcção: André Braga
Dramaturgia: Cláudia Figueiredo e Gonçalo Mota
Composição musical: Pedro Augusto
Co-criação e interpretação: Bruno Senune, Daniela Cruz, Valter Fernandes e grupo da comunidade local.
Participação nos primeiros ensaios: Paulo Mota
Assistência de direcção: Ricardo Machado
Concepção plástica: André Braga e Pedro Azevedo
Vídeo: Gonçalo Mota
Luz: Cláudia Valente
Realização plástica: Pedro Azevedo e Pedro Coutinho
Coroas: Sandra Neves
Direcção produção: Ana Carvalhosa
Produção executiva: Cláudia Santos com o apoio de Carolina Cardoso
Espectáculo criado por encomenda dos Teatros Municipais de Vila Real e Bragança, no âmbito do projecto Algures a Nordeste, co-financiado pelo Norte 2020
Co-produção: Circolando e Teatro Nacional São João
2018 | 75 minutos | maiores de 12 anos