André Braga & Cláudia Figueiredo
Espectáculo de abertura de um ciclo de projectos intimistas sobre a ruína e as paisagens agrestes, “Areia” propõe uma reflexão sobre o fim e o recomeço, com ligações mais ou menos evidentes à inflexão no nosso percurso artístico. Fim de uma era, fim de um ciclo, e a travessia exigente pelos nossos desertos.
Recomeço. Não tenho outro ofício.
Areia na cabeça e o esvaziar da memória. Tudo é de novo possível.
A vontade de novas linguagens, novos caminhos.
Como se a travessia do deserto tivesse que destruir tudo, queimar tudo na sua memória, fazer dele outro homem.
No palco, um diálogo íntimo com uma matéria. Um diálogo entre um corpo a indagar dos seus limites e uma música poderosa. Um diálogo entre André Braga e Tó Trips. Um encontro inesperado e revivificado.
Criação colectiva
Direcção artística: André Braga e Cláudia Figueiredo
Interpretação: André Braga e Tó Trips
Direcção e concepção plástica: André Braga
Dramaturgia: Cláudia Figueiredo
Composição musical: Tó Trips
Vídeo: João Vladimiro
Realização plástica: Nuno Guedes, Nuno Brandão, Sandra Neves
Desenho de luz: Cristóvão Cunha
Desenho de som: Harald Kuhlmann
Produção: Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos
Coordenação técnica e luz: João Abreu
Som: Vitor Costa
Palco e montagem: Nuno Brandão
Agradecimentos especiais: Madalena Victorino, Ainhoa Vidal e Yumi Fujitani
Co-produção: Circolando, Teatro Nacional São João e Centro Cultural de Belém
2012 | 60 minutos | maiores de 12 anos